quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A menina do cabelo azul [11] - Há um tesouro na dor!


Manu tinha uma pele tão clara quanto a de Caio, seu cabelo natural era loiro escuro. Ela era baixinha e tinha um corpo que as pessoas consideram normal, sem ser magra demais, nem cheinha. Seus olhos eram lindamente azuis. Você deve estar imaginando: “Meu Deus! A Manu deve ser linda! O Caio deve ser lindo! Que casal perfeito!”. Perfeito para quem? Para os padrões? Vá além dos padrões! Manu ia, com seu comportamento e as vezes até com suas roupas, totalmente de propósito e sem constrangimento. Caio entendia seu comportamento. Mas o que a fez ser assim?
- Bom, são tantas coisas Caio, nem sei por onde começar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A menina do cabelo azul [10] - Um grande incômodo!



- Oi Amanda, é a Manu!
- Oi Manuzinha, como vão as coisas? – Disse  Amanda reconhecendo a voz de Manu na ligação.
- Bom, acho que o candidato foi aprovado no primeiro requisito!
- Sério? Que lindo! Conte-me tudo!
Manu contou tudo a Amanda, que ficou muito contente e vibrava em cada fato narrado.
- Gente, que incrível! E você esta diferente hein?
- Eu?! Como assim?

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A menina do cabelo azul [9] - Um belo convite!

 - Deus, eu estive pensando e queria te fazer um pedido especial. Eu tenho orado há umas semanas para saber tua vontade quanto a um namoro com o Caio. Mas quando a Amanda falou dos setes passos, das características fundamentais da pessoa certa, percebi que preciso descobrir quem realmente ele é primeiro. E preciso da sua ajuda, me mostra quem o Caio é, lado bom e lado ruim. Uma vez ouvi que a pessoa certa tem as qualidades que você gosta e os defeitos que você suporta. Então me mostra quem ele é. Porque se nem essas características principais ele tiver, estou orando por um relacionamento a toa. Vou fazer 17 anos, estou acabando a escola, não sei se sou nova demais pra isso. Só peço tua direção, se você não for comigo, não quero ir.
Manu falava com Deus, contemplativa, estava no ônibus indo para a escola. O final do ano se aproximava, a tensão da escolha da profissão começava apertar seu peito. Ela e Caio estavam se conhecendo com bastante tranqüilidade. Isso a deixava feliz. Ele não a pressionava, nem cobrava, sua conversas eram bem leves e cheias de paz. Totalmente ao contrário de Pietra. Carlos a cobrava sempre para namorarem, ela estava tentando fazer tudo direito, mas ele parecia não entender. Pietra ficava engasgada com aquela situação, mas o carinho e o tanto que ele parecia gostar dela, a deixavam sem coragem. Ela não queria perder alguém assim, um “amor” assim.