Cumprimento a todos com a paz Senhor!
- Amém! - A igreja de Caio respondeu.
- Hoje é um dia muito especial, nosso primeiro culto do mês missionário. E esse ano eu, com a aprovação do meu pai, resolvi trazer uma série de vídeos, um cada culto, sobre a verdadeira essência de missões. Eu acompanhei um trabalho muito bonito feito por jovens cristãos. Eles tratam não só da alma, mas da necessidade das pessoas. Necessidade essa que não podemos estar indiferentes. A líder do projeto se chama Emanuela, durante os vídeos ela vai explicar um pouco desse trabalho. Eu quero pedir, de coração, que a igreja mais que prestar atenção, reflita. Bom... vamos ver o vídeo! - O amigo de Caio iniciou o vídeo no projetor.
- Amém! - A igreja de Caio respondeu.
- Hoje é um dia muito especial, nosso primeiro culto do mês missionário. E esse ano eu, com a aprovação do meu pai, resolvi trazer uma série de vídeos, um cada culto, sobre a verdadeira essência de missões. Eu acompanhei um trabalho muito bonito feito por jovens cristãos. Eles tratam não só da alma, mas da necessidade das pessoas. Necessidade essa que não podemos estar indiferentes. A líder do projeto se chama Emanuela, durante os vídeos ela vai explicar um pouco desse trabalho. Eu quero pedir, de coração, que a igreja mais que prestar atenção, reflita. Bom... vamos ver o vídeo! - O amigo de Caio iniciou o vídeo no projetor.
Caio,
Manu e Pietra durante toda a semana oraram e jejuaram para que esses vídeos
tocassem o coração das pessoas. Nos ensaios e reuniões da equipe que Manu
participava, isso sempre era motivo de oração. E Deus, bom como é, estava
agindo. O vídeo nem estava no meio e a mulherada já estava com os olhos cheios
de lágrimas. Caio e seus amigos, arrepiados. Seu pai e pastor da igreja, do
púlpito fez um "joinha" aprovando o resultado. Quando o vídeo
finalizou, as pessoas não resistiram as palmas. Os comentários, os burburinhos
tinham cheiro... de mudança. Caio era só sorrisos.
No final do culto várias pessoas vieram falar com ele, para doar brinquedos, dinheiro, parabenizar. Muitos elogiaram o projeto e Manu. Preciso falar o quanto Caio ficou surpreso? Ele estava extasiado. Sempre sonhou em ver sua igreja mais ativa, mais unida. Não que esses vídeos fossem resolver tudo, mas lhe davam esperança. Ele via o quanto seu pai se esforçava, se preocupava, se desgastava... E tinha poucos resultados. Ele não falava, mas Caio via a frustração em seus olhos. Via que a religião engoliu muita gente despercebida. Cubos de gelo cantando em coro, mas sem vida. Robôs programados, que entram e saem das igrejas exatamente do mesmo jeito. Que sabem versículos decorados, mas não sabem amar o próximo. Que julgam quem peca, mas tratam a família como resto. Egoístas natos que só pensam em riquezas materiais. Hipócritas graduados. Uma igreja predominantemente... doente. E Caio aprendeu, a duras penas, que ninguém muda enquanto não perceber por si só que precisa. Mas ainda assim, ele resolveu não ficar só na expectativa. SEMPRE tem aqueles com fôlego pra lutar. Caio contava com eles. O modo de lutar que ele não sabia... mas nisso Manu era perita.
Os cultos foram passando, segundo, terceiro... E a mesma coisa acontecia. As pessoas ficavam cada vez mais maravilhadas, alguns jovens se engajaram a fazer um grupo como o de Manu. Caio sempre contava tudo a Manu e Pietra que ficavam mega empolgadas, mas Manu, transparente como é, não conseguia esconder a pontinha de tristeza por não poder ver isso com os próprios olhos.
- Poxa amiga, queria tanto ver isso. Você não tem noção do quanto. Falta só um domingo, vai acabar e não vou poder ver mais.
- Calma amiga. Eu creio que Deus vai proporcionar isso.
- Por que eu não posso ir? Não entendo. Todo mundo já me viu nos vídeos. Tem gente até mandando cartinhas e dinheiro.
- Ai nega, é que ele não quer que você simplesmente vá. Ele quer que o pai dele te convide. - Pietra deixou escapar.
- Que o Pastor da igreja me chame? - Manu não via motivos para isso.
- É.
- Não precisa disso, sou simples. Posso ficar no último banco da igreja e estou muito feliz.
- Você não está entendendo, não desse jeito. - Pietra era um poço de sinceridade, esconder as coisas da melhor amiga digamos que não era nem um pouco sua especialidade. Não via a hora de contar tudo.
- Ah Pietra, mas e se ele não chamar?
- Ele já chamou - Chegou Caio com cara de feliz.
- Chamou?! - Pietra deu um pulo.
- Sim senhora. Nesse domingo, ele quer você lá...
- Uhuu! Que ótimo!
- Pregando. - Caio completou.
- O quê?! - Manu ficou assustada.
- Pregando! - Caio não disfarçava sua felicidade nisso.
- Mas como assim Caio? - Manu estava tensa - Eu já dei algumas palavras, mas pregar? Eu nem se quer fui a na sua igreja e já vou chegar assim?
- E eu não vejo a hora. E aí, aceita?
- Aceita amiga, aceita! - Pietra pulava do seu lado.
Manu ficou olhando em volta, pensativa.
- Olha, estou sentido algo bom no coração quanto a isso. Acredito que é o Espírito Santo. Eu vou. Fora que, realmente, as pessoas precisam ser conscientizadas quanto a missões.
- Arrasou! - Pietra abraçou a amiga.
- Mas sabe o que mais me espanta nisso? - Ela falou pausadamente, ainda tentando aceitar tamanha novidade.
- O quê? - Caio indagou.
- Você disse que sua igreja era conservadora. Eles mudaram tanto assim a ponto de em um mês chamarem uma garota de cabelo azul pra pregar?
Caio olhou para Pietra e voltou olhar para Manu:
- Você não viu nada.
Caio, seu irmão mais velho e a cunhada foram buscar Manu, eles chegaram quase na hora da pregação. Manu ficou bastante incomodada com o horário, mas Caio insistia que essa prática era comum na sua igreja.
No final do culto várias pessoas vieram falar com ele, para doar brinquedos, dinheiro, parabenizar. Muitos elogiaram o projeto e Manu. Preciso falar o quanto Caio ficou surpreso? Ele estava extasiado. Sempre sonhou em ver sua igreja mais ativa, mais unida. Não que esses vídeos fossem resolver tudo, mas lhe davam esperança. Ele via o quanto seu pai se esforçava, se preocupava, se desgastava... E tinha poucos resultados. Ele não falava, mas Caio via a frustração em seus olhos. Via que a religião engoliu muita gente despercebida. Cubos de gelo cantando em coro, mas sem vida. Robôs programados, que entram e saem das igrejas exatamente do mesmo jeito. Que sabem versículos decorados, mas não sabem amar o próximo. Que julgam quem peca, mas tratam a família como resto. Egoístas natos que só pensam em riquezas materiais. Hipócritas graduados. Uma igreja predominantemente... doente. E Caio aprendeu, a duras penas, que ninguém muda enquanto não perceber por si só que precisa. Mas ainda assim, ele resolveu não ficar só na expectativa. SEMPRE tem aqueles com fôlego pra lutar. Caio contava com eles. O modo de lutar que ele não sabia... mas nisso Manu era perita.
Os cultos foram passando, segundo, terceiro... E a mesma coisa acontecia. As pessoas ficavam cada vez mais maravilhadas, alguns jovens se engajaram a fazer um grupo como o de Manu. Caio sempre contava tudo a Manu e Pietra que ficavam mega empolgadas, mas Manu, transparente como é, não conseguia esconder a pontinha de tristeza por não poder ver isso com os próprios olhos.
- Poxa amiga, queria tanto ver isso. Você não tem noção do quanto. Falta só um domingo, vai acabar e não vou poder ver mais.
- Calma amiga. Eu creio que Deus vai proporcionar isso.
- Por que eu não posso ir? Não entendo. Todo mundo já me viu nos vídeos. Tem gente até mandando cartinhas e dinheiro.
- Ai nega, é que ele não quer que você simplesmente vá. Ele quer que o pai dele te convide. - Pietra deixou escapar.
- Que o Pastor da igreja me chame? - Manu não via motivos para isso.
- É.
- Não precisa disso, sou simples. Posso ficar no último banco da igreja e estou muito feliz.
- Você não está entendendo, não desse jeito. - Pietra era um poço de sinceridade, esconder as coisas da melhor amiga digamos que não era nem um pouco sua especialidade. Não via a hora de contar tudo.
- Ah Pietra, mas e se ele não chamar?
- Ele já chamou - Chegou Caio com cara de feliz.
- Chamou?! - Pietra deu um pulo.
- Sim senhora. Nesse domingo, ele quer você lá...
- Uhuu! Que ótimo!
- Pregando. - Caio completou.
- O quê?! - Manu ficou assustada.
- Pregando! - Caio não disfarçava sua felicidade nisso.
- Mas como assim Caio? - Manu estava tensa - Eu já dei algumas palavras, mas pregar? Eu nem se quer fui a na sua igreja e já vou chegar assim?
- E eu não vejo a hora. E aí, aceita?
- Aceita amiga, aceita! - Pietra pulava do seu lado.
Manu ficou olhando em volta, pensativa.
- Olha, estou sentido algo bom no coração quanto a isso. Acredito que é o Espírito Santo. Eu vou. Fora que, realmente, as pessoas precisam ser conscientizadas quanto a missões.
- Arrasou! - Pietra abraçou a amiga.
- Mas sabe o que mais me espanta nisso? - Ela falou pausadamente, ainda tentando aceitar tamanha novidade.
- O quê? - Caio indagou.
- Você disse que sua igreja era conservadora. Eles mudaram tanto assim a ponto de em um mês chamarem uma garota de cabelo azul pra pregar?
Caio olhou para Pietra e voltou olhar para Manu:
- Você não viu nada.
Caio, seu irmão mais velho e a cunhada foram buscar Manu, eles chegaram quase na hora da pregação. Manu ficou bastante incomodada com o horário, mas Caio insistia que essa prática era comum na sua igreja.
Pietra a esperava na entrada, elas se abraçaram forte e foram para a
porta lateral, próxima ao púlpito. Pietra estava com cara de choro, tinha
acabado de ver o último vídeo. Disse que era o melhor de todos. Elas aguardavam
do lado de fora. O Pastor, avisado por Caio, fez a oração pela pregação. E
chegou a hora! Manu respirou fundo e entrou.
Quando pegou o microfone, todos a olharam com cara de assustados. O pai
de Caio olhou pra ele com cara de pânico. Pietra fico nervosa. Mas Manu foi
forte, fingiu não estar vendo, pegou seu esboço e começou falar. Caio mal
piscava. Ela tinha uma desenvoltura absurda. E se não bastasse, era simpática,
mesmo diante das verdades mais incômodas. Ela olhava sempre nos olhos das
pessoas e ensinava com muita sabedoria e paixão, o calor humano que existia em
suas palavras pegava a atenção das pessoas e fazia só dela. Tinha uma
habilidade única de mesmo sendo dura, transparecer serenidade. Ela tinha
uma convicção tão grande na sua fé que suas palavras confrontavam até os
crentes que se julgavam mais santos... "Se não for de coração, a religião,
tudo isso aqui, é uma mentira!" ela dizia.
- Caio passou os vídeos sobre o trabalho que fazemos. Ele falou que
queria mostrar pra vocês a essência de missões. Imagino que ficou claro, mas
ainda sim, eu digo: é o amor. O puro e verdadeiro amor. Nos dias de hoje,
modernos, frios e frenéticos. O amor pode parecer algo ultrapassado ou perda de
tempo. Para alguns é ser feito de bobo. Mas senhoras e senhores, quero
refrescar a mente de vocês, Deus é amor! Ele fala tanto sobre isso na Bíblia
que me espanta essa nossa amnésia constante. Isso é tão forte que a essência do
evangelho, do motivo de estarmos aqui hoje, de você me conhecer, de você estar
vivo... é o amor. Deus quer que vivamos esse amor. E se você não vive esse amor
ensinado na Bíblia nem merece o título de Cristão. Essa é a verdade. Chocante
não? É bom ser mesmo, as vezes só algo chocante faz a gente acordar pra vida. O
amor era tão presente na vida da igreja primitiva que eles dividiam tudo o que
tinham. Calma. Podem ficar calmos que não vamos fazer isso aqui! (Risos) Mas eu
só quero que você pense o quanto estamos distantes desse nível. O mais incrível
e trágico, tenho que dizer, é que em muitas igrejas falta amor até à pessoa que
congrega com a gente, "nosso irmão". Meu Deus! Se você não é capaz de
ajudar seu "irmão", COMO, me diz como, pretendemos fazer missões?
Esta errado. É aquela velha frase "o buraco é mais embaixo". Se não
somos capazes de exercer o amor nem em relação a nós mesmos, em gostarmos do
cara, da mulher que vemos no espelho, como vamos querer ajudar os outros? Vai
ser algo vazio e totalmente superficial. Sem raiz. Me desculpem a franqueza,
mas estou sentindo muito forte de falar isso. Desaprendemos a amar. E te digo
uma coisa: não podemos admitir ficar nem mais um segundo assim! Isso precisa
mudar!
Chocados, era definitivamente como todos estavam. Manu, naquela noite, fez tremer aquela igreja. Deu um choque de realidade em muitos cristãos engessados e um abraço, estremecedor, nos necessitados. Com ajuda da Bíblia, ensinou passo a passo de como reaprender a amar!
Chocados, era definitivamente como todos estavam. Manu, naquela noite, fez tremer aquela igreja. Deu um choque de realidade em muitos cristãos engessados e um abraço, estremecedor, nos necessitados. Com ajuda da Bíblia, ensinou passo a passo de como reaprender a amar!
Caio e Pietra estavam perplexos, o nível da pregação de Manu estava
muito além do que esperavam. E se não bastasse isso, ela cantou. Cantou uma
música da Fernanda Brum "É despojar tudo que sou. É ser bem muito mais que
ter. Se a gente entrega o coração, a gente entrega pra valer. É ter a vida no
altar. É ver a chama acender. E a cada dia mais e mais, saber que é tempo de
crescer!". O teclado começou a acompanhá-la e a igreja também. Havia
uma unção tão grande na voz de Manu que todos estavam tocados. Pietra começou
chorar e não se continha, tinha que adorar. Quando Caio olhou pra igreja, boa
parte estava entregue a uma adoração profunda que há muito tempo não via.
Quando ele olhou para o seu pai, ele estava chorando com a mão no rosto. Na
mesma hora, Caio sentiu um arrepio pelo corpo todo e começou a glorificar a
Deus. A presença gostosa e envolvente de Deus era por toda a igreja. Caio
chorava como uma criança, muitas emoções explodiam dentro dele sem prévio
aviso. Ele só sabia agradecer e chorar.
Manu encerrou sua pregação e desceu do púlpito, mas a igreja continuava
em forte adoração. O Pastor fez o apelo, perguntando quem queria aceitar
Jesus em seu coração. Para a surpresa dele, muitos foram a frente, até mesmo
antigos crentes, eles sentiam que precisavam de uma renovação. Manu, muito
emocionada, comentou com Caio:
- Olha que coisa mais linda Caio. Caio? - Caio não a respondia.
Ele estava incrédulo.
- Nos outros cultos, só duas pessoas aceitaram a Cristo, durante três semanas. - Ele não conseguia parar de chorar - Nunca vi tanta gente indo a frente e de uma vez só.
Ele estava incrédulo.
- Nos outros cultos, só duas pessoas aceitaram a Cristo, durante três semanas. - Ele não conseguia parar de chorar - Nunca vi tanta gente indo a frente e de uma vez só.
Manu o abraçou e ele chorou em seu ombro. Pietra veio e os abraçou
também.
Naquele dia foi difícil terminar o culto, ninguém queria sair dali. O
pai de Caio, com uma humildade ímpar veio correndo até Manu e a abraçou.
- Obrigado Emanuela. Muito obrigado!
Aos poucos as coisas foram acalmando e culto encerrou.
Caio, ainda mexido, mas um pouco preocupado, sabia que tinha que contar
a verdade para Manu:
- Olha, preciso falar uma coisa com você, só que tem que ser lá fora.
- Ta bom. - Manu percebeu sua voz um pouco receosa.
Eles foram para perto do carro, no estacionamento. Caio começou:
- Antes que você descubra por outra pessoa. Preciso dizer. Manu, ninguém sabia que você tinha cabelo azul até subir no púlpito hoje.
- O quê? - Manu ficou confusa - Claro que sabiam, eles viram os vídeos, não viram?
- Viram...
- Então!
- Em preto e branco.
- Você está falando sério?!
- Muito. Todos os vídeos que eles viram era em preto e branco. Eles não faziam ideia da cor do seu cabelo.
- Por quê?
- Por que eu queria que vissem primeiro seu coração, quem você é. E não te falei nada porque eu não queria que você subisse no púlpito querendo provar nada pra ninguém. Queria que você simplesmente fosse você.
Eles foram para perto do carro, no estacionamento. Caio começou:
- Antes que você descubra por outra pessoa. Preciso dizer. Manu, ninguém sabia que você tinha cabelo azul até subir no púlpito hoje.
- O quê? - Manu ficou confusa - Claro que sabiam, eles viram os vídeos, não viram?
- Viram...
- Então!
- Em preto e branco.
- Você está falando sério?!
- Muito. Todos os vídeos que eles viram era em preto e branco. Eles não faziam ideia da cor do seu cabelo.
- Por quê?
- Por que eu queria que vissem primeiro seu coração, quem você é. E não te falei nada porque eu não queria que você subisse no púlpito querendo provar nada pra ninguém. Queria que você simplesmente fosse você.
- Uau! Não sei o que pensar.
Manu estava surpresa com a notícia, porém ainda anestesiada com o que
tinha vivido. Caio ficou com o coração apertado, preocupado com a reação de
Manu.
- Emanuela? - Era uma senhora da igreja. - Posso falar com você?
Manu virou por um instante e várias pessoas se aproximaram. Caio saiu de
perto, só de pensar em perder a amizade de Manu, ficava desnorteado.
Ela estava rodeada de pessoas. Uns e outros ainda tinham uma certa
resistência, mas a maioria estava contagiada. Ela recebeu muitos abraços,
palavras, elogios, deu conselhos. Mal falava com um e já vinham outros.
Caio olhava distante e quieto.
Caio olhava distante e quieto.
- Calma Caio, ela nem falou nada. - Falou Pietra, tentava o acalmar
e distrair enquanto esperavam Manu.
Aos poucos as pessoas foram se dispersando e o irmão de Caio, que
levaria Manu pra casa, a chamou para lanchar com o pessoal dos jovens. Todos se
reuniram e entravam no carro. Caio, com seu olhar triste, olhou Manu. Ela
notou, mas havia muita gente ali pra se falarem.
Quando chegaram ao lanche todos fizeram os pedidos. Uns amigos zoaram o
fato do silêncio de Caio. Manu o chamou no canto pra conversarem. Seu semblante
era de partir o coração:
- Posso saber por que você esta assim?
- Porque você esta chateada comigo. Por não ter te falado a verdade.
- Quem disse? - Manu sorriu.
- Não esta?
- Caio, pelo amor de Deus, olhe a sua volta. Olhe tudo o que aconteceu.
Se Deus quis que fosse assim pra que isso tudo acontecesse, quem sou eu pra
discordar? Olha os resultados! Não são incríveis?
- Então não esta triste comigo? - Caio parecia ter tirado o
"Titanic" das costas.
- É claro que não!
Manu pulou em seu pescoço e lhe deu um abraço. Ele mordeu os lábios,
aliviado e feliz. "Tanta coisa boa em um dia só! Haja fôlego!"
pensou.
- Eu tenho que te mostrar algo. O último vídeo. Esta aqui no celular.
Manu se sentou com ele em uma escada e eles ficaram vendo. Pietra não
estava errada. Era o mais bonito de todos. O que mais chamou atenção de Manu,
nesse vídeo em especial, era que Caio filmou mais ela. Seu sorriso, seus
olhares, suas brincadeiras, suas falas. Era o modo que ele a via. Com muita
admiração e carinho. Era de um capricho e sensibilidade tão grande que Manu não
esperava, não mesmo.
- Gostou?! - Caio perguntou quando o vídeo acabou. Sabendo a óbvia
resposta.
- Eu amei. Amei demais. - Manu o olhou com outros olhos. O jeito que ela
a admirava era tão doce que parecia ser mentira.
- Então posso te pedir uma coisa?
- O quê?
- Gostaria muito de ter você como namorada. Por isso queria saber...
você quer orar comigo?
Continua... [ou não? Vocês que sabem!]
Beeeijos
Continue sim...essa historia e muito linda😄😄😄...
ResponderExcluirQueria muito ver já a outra parte...rakel poste amanhã se tiver como...ou o mais rapido possivel...😄😄😄
ExcluirContinue sim...essa historia e muito linda😄😄😄...
ResponderExcluircontinuaaaa
ResponderExcluirClaaaaro que deve continuar!!! :D
ResponderExcluirÉ óbvio!!! Tem que continuar sim!!! ^-^
ResponderExcluirKell continuaaaaa!!!! 😃
ResponderExcluirCONTINUAAAAAAA
ResponderExcluirToo amando ...Continua pff
ResponderExcluirToo amando ...Continua pff
ResponderExcluirpor favorzinho , continua ♥historia linda , você tinha que fazer um livro com essa historia linda ♥
ResponderExcluircontinuaaaaaa Kell, você precisacontinuar,porque esse suspence ta me matando de curiosidade ( rsrsrsrsrsrsrs) Continua porfavorzinho!!!!
ResponderExcluirai meu coração, sem palavras quanta emoção, que romance, e acima de tudo eu preciso reaprender a amar!
ResponderExcluirLinda história quero ver como vai acabar
ResponderExcluir