quarta-feira, 29 de junho de 2016
A menina do cabelo azul [5]
- Os vídeos ficaram prontos, estão sensacionais!
Falou Caio enquanto ia para sala com Manu.
- Ai que lindo! Quero ver!
- Vou ver se dá pra colocar alguns no celular, aí trago amanhã.
- E o culto lá é que horas? - Manu estava animada.
- Oi? - Caio fez cara de espanto.
- O culto é que horas? Pra eu ir no domingo.
- Mas você já vai ver. - Caio tinha um plano e Manu ir no primeiro domingo não fazia parte dele. Mas como explicar isso pra ela sem contar o plano?
- Ué? Não posso ir? Ou... Você não quer que eu vá?
sexta-feira, 24 de junho de 2016
A menina do cabelo azul [4]
Se você não leu ainda, parte 1 (aqui), parte 2 (aqui), parte 3 (aqui)
Nos finais de semana seguintes, Caio e Pietra começaram acompanhar Manu em seus trabalhos. Caio sempre ficava filmando, Manu introduzia com uma breve explicação e depois ia participar. Pietra, serelepe, fazia de tudo um pouco. Não poucas vezes brigava com Caio pela câmera, pois tinha achado o "ângulo perfeito".
A primeira visita deles foi a um orfanato, levaram Bíblias infantis, jogos e até ensaiaram uma peça de teatro. Contaram a história de Ester. Pietra, que não se aguentava, foi uma das candidatas que o rei rejeitou. Quando foi rejeitava, a reação dela foi sensacional, todo mundo riu. Ela era uma figura! Manu, nesse dia foi a contadora de história, narradora. As crianças ficavam encantadas, Pietra que não conhecia a história bem, mal piscava.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
A menina do cabelo azul [3]
Veja a parte
1 AQUI e a parte 2 AQUI!
- Manu, posso falar com você? - Indagou Caio - É sobre aquele assunto.
- Ou seja, "Pietra, te manda!". - Pietra brincou e foi saindo.
- Claro que não - Manu segurou o braço de Pietra. - Não há segredos aqui.
- É um negócio da igreja, não sei se Pietra vai entender bem.
- A gente explica, oras.
Pietra não era evangélica, nem católica, nem nada. Acreditava em Deus, mas sem grandes raízes. Caio estava receoso em envolver Pietra nisso, já Manu, achou uma boa oportunidade para ela se aproximar da igreja e mais ainda, de Deus. Pra Manu, que já tinha experiência nisso, era uma questão de "preparar bem o solo". Preparar bem Pietra, com paciência, amor e sabedoria. Até mesmo o fato de Pietra acabar conhecendo alguns defeitos da igreja logo de cara, conduzindo bem, Manu achava saudável. Achar que a igreja é perfeita é uma das piores imagens que se pode vender a alguém que não a conhece. Manu tinha plena consciência disso. Cristãos realmente firmes tem bases sólidas, boas preparações, cheias de clareza, fé e realismo. Era isso que Manu estava disposta a dar. Muitos ignoram essa fase, deixam pessoas novas soltas pela igreja. Mas eles precisam de direção, se posicionar, saber como agir e pensar sobre as verdades da fé. Não, não é algo de um dia ou dois. Mas por Pietra, Manu usaria quantos fossem necessários.
- Bom, depois de muito pensar, tive uma ótima ideia para conseguirmos revolucionar minha igreja! - Começou Caio.
- E por quê? Precisa? Há algo errado com ela? - Perguntou Pietra - Que história é essa?
- Manu, posso falar com você? - Indagou Caio - É sobre aquele assunto.
- Ou seja, "Pietra, te manda!". - Pietra brincou e foi saindo.
- Claro que não - Manu segurou o braço de Pietra. - Não há segredos aqui.
- É um negócio da igreja, não sei se Pietra vai entender bem.
- A gente explica, oras.
Pietra não era evangélica, nem católica, nem nada. Acreditava em Deus, mas sem grandes raízes. Caio estava receoso em envolver Pietra nisso, já Manu, achou uma boa oportunidade para ela se aproximar da igreja e mais ainda, de Deus. Pra Manu, que já tinha experiência nisso, era uma questão de "preparar bem o solo". Preparar bem Pietra, com paciência, amor e sabedoria. Até mesmo o fato de Pietra acabar conhecendo alguns defeitos da igreja logo de cara, conduzindo bem, Manu achava saudável. Achar que a igreja é perfeita é uma das piores imagens que se pode vender a alguém que não a conhece. Manu tinha plena consciência disso. Cristãos realmente firmes tem bases sólidas, boas preparações, cheias de clareza, fé e realismo. Era isso que Manu estava disposta a dar. Muitos ignoram essa fase, deixam pessoas novas soltas pela igreja. Mas eles precisam de direção, se posicionar, saber como agir e pensar sobre as verdades da fé. Não, não é algo de um dia ou dois. Mas por Pietra, Manu usaria quantos fossem necessários.
- Bom, depois de muito pensar, tive uma ótima ideia para conseguirmos revolucionar minha igreja! - Começou Caio.
- E por quê? Precisa? Há algo errado com ela? - Perguntou Pietra - Que história é essa?
sábado, 18 de junho de 2016
A menina do cabelo azul [2]
[Se
você não leu a parte 1, clique aqui!!]
-
Você acha que eu não percebo? - Comentou na Manu despretensiosamente.
-
O quê? - Questionou Caio.
-
Que você vive atrás de mim.
Caio
olhou pra baixo sem graça. Os dois estavam em um dos corredores da escola, no
segundo andar, apoiados na mureta, olhando a paisagem. A beleza de Caio era
difícil de ignorar. Quando sorria envergonhado Manu mal sabia para onde olhar,
ele fazia uma carinha tão linda que Pietra ali, não se aguentaria em falar
"Caraca, isso é esculacho!". Só de pensar nisso Manu ria.
-
O que está rindo? - Caio estranhou.
-
Nada demais, só lembrei de Pietra. Ela é demais. Pena não ter vindo hoje.
-
Verdade!
-
Verdade nada seu cara de pau - Deu um tapa no braço de Caio - Eu sei que você
está amando. Finalmente está podendo ficar mais tempo comigo.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
A menina do cabelo azul
Ela tinha cabelo azul, jeito moleca, Manu tinha 16 anos, mas ainda vivia em um mundo só dela. Na escola, as meninas a olhavam com preconceito, "estranha" diziam. Ela não se incomodava. Sorria da vida. Seu grude era Pietra. Bem doidinha, talvez por isso se dessem tão bem. Se conheceram no começo do ano no colégio, e desde a primeira conversa foi pura sintonia.
Certo dia, o tênis de Pietra perdeu a sola no meio da aula de educação física. As meninas riram, os meninos olharam. Pietra por breves instantes perdeu o rumo, paralisou. Manu, não pensou duas vezes, arrancou os tênis, jogou no canto e gritou "sem tênis é melhor!". Todos olharam confusos. Ela pulou em cima de Pietra fazendo bagunça e quebrou o clima estranho que estava no ar. Pietra olhou para Manu, agradecida. As duas riram, tinham uma amizade muito bonita. Foi então que viram um menino olhando Manu, ele era novo e sua beleza não passava despercebida.
Certo dia, o tênis de Pietra perdeu a sola no meio da aula de educação física. As meninas riram, os meninos olharam. Pietra por breves instantes perdeu o rumo, paralisou. Manu, não pensou duas vezes, arrancou os tênis, jogou no canto e gritou "sem tênis é melhor!". Todos olharam confusos. Ela pulou em cima de Pietra fazendo bagunça e quebrou o clima estranho que estava no ar. Pietra olhou para Manu, agradecida. As duas riram, tinham uma amizade muito bonita. Foi então que viram um menino olhando Manu, ele era novo e sua beleza não passava despercebida.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
O "Dia dos Namorados" e a desilusão!
Eu já fui MEGA romântica, ouvia todos os CDs Amo Você da MK. Colecionava músicas e poesias românticas. Ficava imaginando cenas que poderiam acontecer com o cara certo. É, eu era bem sonhadora. Hoje em dia as meninas tem vergonha disso. Na época, na minha adolescência, isso parecia bem palpável, cabível, perfeitamente possível de acontecer... Não tão distante e distorcido como hoje. Diante de tanta safadeza massantemente reafirmada pelas novelas e filmes, estupros, famílias desestruturadas... As meninas foram perdendo a capacidade de sonhar. A tecnologia é boa, mas temos que concordar que ela isola as pessoas de certa forma, tira as habilidades interpessoais... Gera uma frieza. Em contrapartida, a evolução com que tudo acontece, os bombardeios de notícias e novidades, a velocidade com que as coisas acontecem, contribuem para um dos maus do século: a ansiedade. E essa ansiedade, ah, essa ansiedade meninas, faz um baita estrago na vida sentimental das pessoas. A velocidade do lápis riscando uma folha de rascunho por mais de uma hora, escrevendo um carta de amor, era mais saudável, esse RITMO era mais saudável. Junta tudo, tecnologia, ansiedade, safadeza generalizada e pra onde vai o amor? Que concepção a maioria das meninas tem HOJE sobre o amor? Um borrão que muitas vezes parece não ter sentido.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Texto: Entendendo a vontade de Deus!
Hoje deu vontade, sim, deu vontade de escrever. No facebook e pelo celular
tenho que calcular o tamanho da postagem, medir bem as palavras, tem que ser
objetivo, claro e acessível. Aqui, nem tanto, posso simplesmente escrever o que
estou pensando e sentindo. Isso é bom! Muito bom! Tive essa ideia e a ligeira
impressão que aqui posso me soltar, escrever mais despretensiosamente,
imaginando que, bem possivelmente, você princesinha, vá se identificar. Se vou
continuar fazer textos assim, não sei. Vai depender do resultado desse texto e
do tanto que vocês gostarem. Bom, mas vamos lá!
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